No intuito de fazer uma investigação global sobre os recursos das artes populares da RAEM para organizar a publicação de uma obra e proceder aos trabalhos relacionados com a protecção das artes, o Centro de Desenvolvimento das Artes Populares Nacionais do Ministério de Cultura do País em colaboração com a Fundação Macau, iniciaram os trabalhos editoriais de publicação da “Colectânea das Crónicas das 10 Artes e Cultura Chinesa – Tomos de Macau”. Os trabalhos editoriais dos “Tomos de Macau” estão em curso, de forma muito ordenada e, a fim de promover os trabalhos da próxima etapa de uma forma mais efectiva e sem sobressaltos e assim reforçar o domínio das editoras territoriais como forma de dar a conhecer as equipas de ideologia cultural implicadas nestes trabalhos, a Fundação e o Centro organizaram uma delegação composta por 30 membros, tanto representantes das equipas de edição do Território como especialistas das “Crónicas” do Interior da China, para se deslocar a Yunnan, nomeadamente, a Kunming e Dehong Mangshi, entre 31 de Maio e 4 de Junho, com o objectivo de fazer intercâmbios e investigações, no sentido de melhor conhecer a organização de recursos das artes populares das minorias de Yunnan e partilhar essas experiências. Foram realizadas várias reuniões com trocas de informações e experiências, de uma forma muito profunda, entre os especialistas do Ministério Nacional da Cultura e os trabalhadores profissionais no âmbito da protecção da cultura e das artes, e foram debatidos os trabalhos em ligação com as edições dos “Tomos de Macau”. Foram ouvidas as opiniões e sugestões dos peritos.
As equipas editoriais entenderam que estes intercâmbios contribuíram para fazer o balanço dos trabalhos realizados e para dominar a melhor forma de edição do “Tomos de Macau”. Os especialistas do Interior da China deram a sua opinião sobre os trabalhos feitos em relação ao “Tomos de Macau” e exprimiram a sua vontade de dar orientações sobre a elaboração do “Tomos de Macau”, nomeadamente, a definição das entradas, a forma de apresentação e o estilo dos Tomos.
A delegação visitou algumas vilas das minorias em Yunnan, para terem um conhecimento mais profundo sobre as políticas e medidas de gestão dos patrimónios culturais intangíveis, o que contribuiu positivamente para os trabalhos editorais do “Tomos de Macau.”

