O evento “Os 100 Anos do Partido Comunista da China - Exposição de Fotografias de Celebração do 100.º Aniversário do Partido Comunista da China”, decorreu, hoje de manhã (23 de Junho), no Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. A Exposição é organizada pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado da República Popular da China, pelo Governo da Região Administração Especial de Macau (RAEM) e pelo Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, contando ainda com a co-organização da Fundação Macau e da Nam Kwong União Comercial e Industrial, Limitada. O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, o Director do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Fu Ziying, o Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China na RAEM, Liu Xianfa, o Comandante da Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês, Xu Liangcai, e o vice-director do Departamento de Informação de Hong Kong, Macau e Taiwan do Gabinete de Informação do Conselho de Estado da República Popular da China, Xie Yingjun, presidiram à cerimónia, que contou ainda com a presença de responsáveis dos orgãos executivo, legislativo e judicial da RAEM, dos titulares dos principais cargos do Governo da RAEM, de representantes das instituições do Governo Central em Macau, bem como de outras personalidades dos diversos quadrantes sociais, participaram na cerimónia de inauguração e visitaram a exposição.
No discurso que proferiu nesta ocasião, o Chefe do Executivo indicou que a realização da Exposição de Fotografias permite, através de uma forma vívida e dinâmica, recordar a gloriosa história de um século de luta do Partido Comunista da China e aprofundar o conhecimento de todos os residentes de Macau, especialmente da geração mais jovem, sobre a jornada dos cem anos do Partido, como também consolidar a base social do “amor pela Pátria e por Macau” e reforçar os sentimentos de identidade com o Partido Comunista da China, de pertença à grandiosa Pátria e de orgulho em ser chinês, uma vez que se não existisse o Partido Comunista, não existiria a Nova China. O responsável afirmou que sem a liderança do Partido Comunista, Macau não usufruiria da prosperidade e da estabilidade, sob a égide do princípio “um país, dois sistemas”. Acrescentou que o Partido apresentou, de forma inovadora, a importante política de “um país, dois sistemas” e retomou, sucessivamente, o exercício da soberania sobre Hong Kong e Macau, findando assim cem anos de humilhação da nação chinesa. O Governo da RAEM e a população de Macau devem, por isso, estar cientes de que o apoio e a defesa da liderança do Partido Comunista da China constituem a base do sucesso da prática de “um país, dois sistemas” em Macau.
Por outro lado, o Chefe do Executivo sublinhou que o Governo da RAEM, imbuído do espírito de “ter por base o bem-estar da população”, continuará a implementar, de forma pragmática e eficaz, a acção governativa. Actualmente, está a desenvolver, com determinação, as acções de prevenção e controlo da pandemia e a promover a recuperação económica; simultaneamente, continua a agarrar as oportunidades, a implementar as estratégias nacionais, a consolidar e a elevar as próprias vantagens de competitividade, a participar activamente no desenvolvimento de alta qualidade da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, a impulsionar a construção da zona de cooperação aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, a promover a diversificação adequada da economia e a integrar-se na conjuntura do desenvolvimento nacional, em prol de um melhor desenvolvimento de Macau. O mesmo responsável disse igualmente que a RAEM empenhará os maiores esforços na prossecução plena e correcta do princípio “um país, dois sistemas” e na promoção da sua implementação bem-sucedida, bem como na firme implementação do princípio “Macau governado por patriotas” e na consolidação constante da base político-social do “amor pela Pátria e por Macau”. E garantiu que o Governo da RAEM está convicto de que, sob a firme liderança do Partido Comunista da China, a causa “um país, dois sistemas” com características de Macau perdurará de forma estável e duradoura, a meta do segundo “centenário” será concretizada e o sonho da grandiosa revitalização da nação chinesa realizar-se-á!
Por seu turno, o Director do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Fu Ziying, salientou, no seu discurso, que a história é o melhor livro didáctico, sendo a história do Partido Comunista da China o capítulo mais épico da história moderna da China. Fazendo uma retrospectiva da história do Partido, indicou poder-se obter três pontos de inspiração profunda: primeiro, foi a história que escolheu o Partido Comunista da China, pois com a Guerra do Ópio de 1840, a Antiga China encontrava-se num abismo de dor, tendo consequentemente surgido o Partido Comunista e, desde então, o povo chinês passou de espiritualmente passivo para proactivo e a nação chinesa caminhou rumo a uma revitalização difícil, mas irreversível; segundo, a prática atesta o Partido Comunista da China, uma vez que, sob a sua liderança, o povo chinês deu o grande salto em frente, ergueu-se, enriqueceu e fortaleceu-se e o País concretizará muito em breve a primeira meta centenária, sendo que sem o Partido, não teria sido possível alcançar o grande sucesso actual; terceiro, o Partido Comunista da China é o fundador, praticante, defensor e líder do princípio «um país, dois sistemas», sendo que, desde o regresso de Hong Kong e de Macau à Pátria, o Partido manteve-se sempre fiel à intenção original deste princípio, anunciando que a directriz continua inalterada e inabalável, para assegurar que o mesmo não sofre qualquer deformação ou desfiguração, tendo a sua execução resistido aos riscos e desafios e alcançado grande sucesso, pelo que continuará a escrever-se um capítulo colorido nesta matéria.
Fu Ziying realçou ainda que a sociedade de Macau deve manter-se firme no apoio à liderança do Partido Comunista da China e à defesa da soberania, da segurança e do desenvolvimento do país, e rejeitar e resistir a quaisquer forças separatistas, tais como a “independência de Hong Kong” e a “independência de Taiwan”. Além do mais, considerou que a sociedade de Macau deve apoiar com firmeza o Governo de Macau, nomeadamente a sua governação em conformidade com a lei, o seu empenho para o bem-estar da população e a manutenção da prosperidade e estabilidade social. Deve ainda transmitir às gerações vindouras a herança do valor fulcral de “amor pela Pátria e por Macau”, implementar o princípio fundamental de “Macau governado por patriotas” e consolidar a base político-social do amor à pátria e a Macau.
A exposição está dividida em quatro partes: “Estabelecimento do Partido Comunista da China, Obtenção da Grande Vitória na Revolução da Nova Democracia Chinesa”, “Fundação da República Popular da China, Revolução e Construção do Socialismo”, “Implementação da Reforma e Abertura, Desenvolvimento do Socialismo com Características Chinesas” e “Socialismo com Características Chinesas na Nova Era, Construção Integral de Uma Sociedade Moderadamente Abastecida, Nova Jornada da Plena Construção de Um País Socialista Moderno”. A exposição estará patente ao público até 15 de Julho e, para facilitar a organização de visitas de grupo, deve ser feita a marcação online, através da página electrónica (https://www.fmac.org.mo/cpc100), incluindo para visitas guiadas, com uma antecedência mínima de dois dias. As visitas individuais não estão sujeitas a marcação prévia.